As atenções do mundo inteiro estão voltadas para Copenhague, na Dinamarca, a partir desta segunda-feira. A cidade foi transformada na capital mundial do clima, onde será realizada, durante duas semanas, a maior conferência do planeta, por sua magnitude e seus desafios. Os delegados de 192 países, entre eles chefes de estado que participarão do evento nos dias 17 e 18 de dezembro, devem chegar a um acordo que permita limitar a disparada do termostato mundial - e, assim, evitar um grave desequilíbrio climático que afetaria principalmente as populações mais desfavorecidas.
Bueno, a COP15 inicia hoje e se estende por 14 dias, tempo suficiente para os diligentes mundiais tomarem algumas decisões sobre o atual estado avançado do progresso desenfreado e suas consequências ambientais. Desde Estocolmo '72, a humanidade vem aumentando seu grau de consciência perante os problemas ambientais no planeta. Aumentando consciência não significa ações, obviamente. Assim como tudo tem seu lado bom, há suas controvérsias. É unânime: os países mais desenvolvidos precisam frear suas emissões de gases "traços"(CO2, CH4 e o vapor d’água (H2O)) para a atmosfera, a fim de impedir o aquecimento da Terra, pelo aumento artificial do efeito estufa... Consequentemente, isso se estenderá aos ditos países "em desenvolvimento", países que durante séculos sofreram com a exploração dos atuais países desenvolvidos, e agora quando achavam que poderiam crescer, serão impedidos compulsoriamente e eticamente de não poderem aumentarem o grau de progresso de sua população.
Complicado isso.
Mas estamos aí para discutirmos isso. Duas semanas onde o mundo, ou uma parte dele, estará voltado para o evento e as decisões que serão tomadas a partir dele, no norte gélido europeu.
fonte: VEJA e Guilherme
Nenhum comentário:
Postar um comentário